Em Educação sempre há lugar para uma revolução.

"Sentir profundamente qualquer injustiça contra qualquer pessoa, em qualquer parte do mundo, é a qualidade mais bonita de um revolucionário". Che Guevara

terça-feira, 18 de maio de 2010

Recursos Públicos : Políticas, Políticos e Teorias

Administrar a Educação Municipal não é uma tarefa fácil, porém esta é a grande obrigação dos prefeitos e vereadores. Há em cada localidade características impares decorrentes de fatores sociais e econômicos diversos, o que dificulta o ato administrativo, todavia na maioria dos municípios brasileiros o que se vê vai muito além dessas dificuldades; gestores municipais utilizam as secretarias como moeda de troca por favores políticos e muitas vezes usam as verbas destinadas à Educação para fins que não condizem com os especificados na Lei.
Falta vontade política para acertar. A realidade é que na imensa maioria dos municípios brasileiros as verbas destinadas pelo FUNDEB para a Educação são utilizadas de forma indevida ou sem um planejamento estratégico. Prefeitos e vereadores, não procuram estudar a forma legal para melhor aplicá-las, nem muito menos buscam na experiência daqueles que vivenciam cotidianamente a Educação – Sindicatos, professores e alunos – contribuições para formalizar ações que atendam plenamente às necessidades educacionais dos municípios.
Estudar a melhor maneira para administrar as verbas é realmente essencial para o sucesso das ações educacionais. Observar se há no quadro de servidores municipais, pessoal qualificado para assumir os programas, ou na falta, qualificá-los; escolher programas adequados, avaliando as necessidades específicas das comunidades onde as unidades escolares estão implantadas; melhorar quantitativamente a remuneração dos profissionais da educação, e, principalmente, envolver a sociedade em todo o processo, serão atos que certamente implicarão em acertos, trazendo avanços consideráveis para a realidade municipal.
O problema da Educação Brasileira não esta na falta de teorias, nem muito menos na falta de Políticas Públicas Federais. O grande “nó” encontra-se atado à falta de políticos que realmente tenham o interesse em aplicar nos seus municípios programas e capacitações profissionais que façam a complexa engrenagem educacional funcionar. De nada adiantam os recursos se a utilização destes não for condicionada a ações pedagógicas conscientes. De nada adiantam as teorias, se os municípios não forem geridos por administradores conscientes da importância que a Educação tem para a formação do cidadão. Carleone Filho

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